O Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte será alertado na próxima semana pela União Européia de que terá de aumentar em seis vezes seu uso de energias renováveis até 2020 para cumprir a meta de cortes na emissão de gases que agravam o efeito estufa negociada no fim do governo Tony Blair (1997-2007).
Blair desafiou os líderes empresariais e seus próprios ministros, em março de 2007, apoiando um plano para colocar a Europa no combate ao aquecimento do planeta.
Na próxima semana, a Comissão Européia, órgão executivo da UE, vai anunciar as metas que cada país-membro deve cumprir para atingir o objetivo conjunto de liderar o corte de emissões. Em parte, isso pode ser feito limpando a matriz energética com o maior uso de fontes renováveis, da chamada energia verde.
Hoje, apenas 2% da energia consumida no Reino Unido vêm de fontes renováveis. Esse percentual terá de crescer para 13%-14%. No acordo firmado por Blair e o então presidente da França Jacques Chirac, outro político em fim de mandato, propõe que a UE tenha 20% de sua energia produzida por fontes renováveis.
O atual presidente francês, Nicolas Sarkozy, já antecipou que não aceitará metas muito rígidas, capazes de atrapalhar seus planos de recuperação econômica.
Pelos dados do jornal inglês Financial Times, a Suécia teria de produzir 50% de sua energia de fontes renováveis; a Alemanha, 18%, e a França, mais de 20%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário