Com saldo de 211 mil vagas, os Estados Unidos retomaram em abril o ritmo de geração de empregos dos meses anteriores, revelou hoje o relatório de emprego do Departamento do Trabalho. A taxa de desemprego, medida em outra pesquisa, caiu de 4,5% para 4,4%, o menor índice desde maio de 2007.
O resultado aponta uma aceleração do crescimento depois da queda para um ritmo anual de 0,7% ao ano no primeiro trimestre de 2017. A queda no desemprego deve levar a Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA, a elevar as taxas básicas de juros neste ano, como espera o mercado, provavelmente na reunião de junho do Comitê de Mercado Aberto.
A expectativa é de um crescimento de 3% ao ano no segundo trimestre. Para o ano como um todo, tanto o Fed quanto o mercado preveem uma expansão de 2% no produto interno bruto da maior economia do mundo.
No setor privado, o salário médio registrou uma alta de 2,5% nos últimos 12 meses, abaixo dos 2,9% de dezembro, o maior aumento desde junho de 2009. Com a economia americana praticamente em pleno emprego, os aumentos salariais tendem a alimentar a inflação.
Em março, o núcleo da inflação, excluídos os preços mais voláteis de energia e alimentos, ficou em 2% ao ano, a meta perseguida informalmente pelo Fed.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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