As tropas de elite da França que apoiam o Exército do Iraque na Batalha de Mossul contra a organização terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante, identificam há meses jihadistas franceses para serem caçados e mortos, revelaram oficiais franceses e iraquianos.
Pelo menos 30 franceses tiveram seus nomes, fotos e identidades passadas a autoridades iraquianas como "alvos de grande valor". Vários cidadãos franceses teriam sido mortos por causa deste acordo operacional entre as Forças Armadas dos dois países.
O objetivo é impedir que jihadistas treinados e enrijecidos pela guerra voltem ao país e realizem atentados terroristas. A França tem sido alvo de vários ataques de voluntários que lutaram em guerras no Oriente Médio, inclusive os atentados de 13 de novembro de 2015, os piores no país desde o fim da Segunda Guerra Mundial, com 130 mortes.
Cerca de 1,2 mil soldados franceses da Batalha de Mossul. Em Paris, o Ministério da Defesa negou que seus alvos preferenciais sejam cidadãos do próprio país: "As forças da França trabalham em estreita cooperação com o Iraque e seus aliados internacionais", declarou uma porta-voz, combatendo os terroristas "independentemente de sua origem nacional".
Como a França não tem pena de morte, os soldados franceses não matam franceses, mas os apontam para os militares iraquianos fazerem o serviço. O governo do Iraque nega o envolvimento de seus soldados em "execuções sumárias ou extrajudiciais".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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