Pelo menos 23 reféns e 32 insurgentes morreram desde quarta-feira, quando uma brigada extremista muçulmana tomou o campo de exploração de gás de In Amenas, na Argélia, e sequestrou 132 estrangeiros e centenas de argelianos, admitiu hoje o Ministério do Interior argeliano, ao fazer o primeiro balanço das ações militares contra os terroristas.
Depois de quatro dias, o Exército da Argélia declarou hoje a missão encerrada, anunciando ter conseguido libertar "685 empregados argelianos e 107 estrangeiros".
"O grupo terrorista, que entrou no território nacional vindo de países vizinhos, a bordo de vários veículos para qualquer tipo de terreno, era constituído por 32 criminosos, sendo três argelianos, com especialistas em explosivos", acrescentou a nota do Ministério do Interior da Argélia, citada pelo jornal francês Le Monde.
Foram apreendidos junto à Brigada al-Muthalimin "seis fuzis-metralhadoras, 21 fuzis de assalto, dois fuzis com mira telescópica, dois morteiros de 60mm com foguetes, seis mísseis C5 com rampas de lançamento, dois lançadores de granadas com oito foguetes, e dez granadas em cintas explosivas".
Os insurgentes, ligados à rede terrorista Al Caeda no Magreg, a região muçulmana do Norte da África, exigiam o fim da intervenção militar da França no Norte do Máli e a libertação de vários terroristas presos, inclusive o xeque Omar Abdel Rahman, preso nos Estados Unidos por causa do primeiro atentado contra o World Trade Center, em 1993.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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