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segunda-feira, 15 de junho de 2015

Líbia anuncia morte de líder terrorista argeliano

O comandante jihadista argeliano Mokhtar Belmokhtar, ligado à rede terrorista Al Caeda e responsável pela tomada de 800 reféns no campo de exploração de gás na Argélia, em 2013, foi morto por um bombardeio aéreo dos Estados Unidos, anunciou ontem o governo da Líbia reconhecido internacionalmente, informou o jornal inglês The Guardian.

O Departamento da Defesa dos EUA não confirmou a morte: "Estamos avaliando os resultados da operações e daremos informações adicionais no momento adequado", declarou em Washington o porta-voz do Pentágono, coronel Steve Warren. Ele admitiu que Belmokhtar era o alvo do ataque.

Belmokhtar era conhecido como o terrorista "incapturável", observou a televisão pública britânica BBC. Ele fez parte do contingente de guerrilheiros árabes que lutaram conta a invasão soviética ao Afeganistão nos anos 1980s. Foi um dos líderes da rede terrorista Al Caeda no Magreb até criar seu grupo, Al Murabiton, que atacou forças internacionais no Mali.

Em 2013, seu grupo tomou 800 reféns no campo de gás de In Amenas. Pelo menos 40 pessoas foram mortas quando as forças de segurança retomaram o campo.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Argélia admite a morte de 23 reféns

Pelo menos 23 reféns e 32 insurgentes morreram desde quarta-feira, quando uma brigada extremista muçulmana tomou o campo de exploração de gás de In Amenas, na Argélia, e sequestrou 132 estrangeiros e centenas de argelianos, admitiu hoje o Ministério do Interior argeliano, ao fazer o primeiro balanço das ações militares contra os terroristas.

Depois de quatro dias, o Exército da Argélia declarou hoje a missão encerrada, anunciando ter conseguido libertar "685 empregados argelianos e 107 estrangeiros".

"O grupo terrorista, que entrou no território nacional vindo de países vizinhos, a bordo de vários veículos para qualquer tipo de terreno, era constituído por 32 criminosos, sendo três argelianos, com especialistas em explosivos", acrescentou a nota do Ministério do Interior da Argélia, citada pelo jornal francês Le Monde.

Foram apreendidos junto à Brigada al-Muthalimin "seis fuzis-metralhadoras, 21 fuzis de assalto, dois fuzis com mira telescópica, dois morteiros de 60mm com foguetes, seis mísseis C5 com rampas de lançamento, dois lançadores de granadas com oito foguetes, e dez granadas em cintas explosivas".

Os insurgentes, ligados à rede terrorista Al Caeda no Magreg, a região muçulmana do Norte da África, exigiam o fim da intervenção militar da França no Norte do Máli e a libertação de vários terroristas presos, inclusive o xeque Omar Abdel Rahman, preso nos Estados Unidos por causa do primeiro atentado contra o World Trade Center, em 1993.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Radicais islâmicos sequestram estrangeiros na Argélia

Em reação à ofensiva militar liderada pela França contra as milícias extremistas muçulmanas que tomaram o Norte do Máli no ano passado, um grupo islamita atacou um campo de exploração de gás no Leste da Argélia. 

Na ação, sequestrou 41 estrangeiros, inclusive 13 noruegueses, sete americanos, cinco japoneses, dois britânicos, um francês e um irlandês, e 150 funcionários locais da companhia francesa CIS Catering.

Pelo menos um argeliano e um britânico foram mortos no ataque. Os islamitas exigem o fim da intervenção militar francesa na África.

"Anunciamos um ataque em reação à cruzada das forças francesas no Máli", declarou em nota a Brigada Al-Mouthalimin, os Signatários em Sangue. "A Argélia foi escolhida porque jamais aceitaremos a humilhação do povo argeliano ao abrir o céu argeliano à aviação francesa. Esta operação se inscreve na luta mundial contra cruzados e judeus".

Esse grupo armado é chefiado por Mokhtar Belmokhtar, veterano da luta contra a União Soviética no Afeganistão e da guerra civil na Argélia nos anos 90 recentemente destituído da liderança da rede terrorista Al Caeda no Magrebe Islâmico (ACMI), informa o jornal francês Le Monde. Quatro grupos alinhados ideologicamente ao salafismo ocupam o Norte do Máli, inclusive a ACMI.

O campo de In Amenas, próximo à fronteira com a Líbia,  é explorado pelas companhias britânica BP, norueguesa Statoil e argelina Sonatrach.