terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Guerra não basta para derrotar jihadistas na África

A guerra não será suficiente para derrotar os extremistas muçulmanos ligados à rede terrorista Al Caeda que tomaram o Norte do Máli, adverte o professor Jean-François Bayart, diretor de pesquisas do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas da França:

"O jihadismo, se tiver de ser vencido, o será política e não apenas militarmente. Isto pressupõe uma revisão radical das políticas que a França deverá conduzir em parceria com seus aliados africanos e europeus tanto no domínio da ajuda pública ao desenvolvimento quanto na segurança coletiva".

Além da questão econômica, há conflitos étnicos complicando uma solução. A rebelião no Norte do Máli começou com os tuaregues, os nômades do deserto, que são discriminados pelos malineses do Sul.

Nesta guerra, já houve massacres atribuídos ao Exército do Máli. Seriam vinganças contra o que os soldados sofreram quando os extremistas muçulmanos tomaram o Norte do país.

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