Em entrevista para marcar o fim de seu primeiro mandato como presidente dos Estados Unidos, Barack Obama pressionou hoje a oposição republicana, que controla a Câmara, a elevar o teto da dívida pública do país, alegando que isso significa apenas pagar a dívida já contratada e não aumentar o endividamento.
Obama declarou que a questão não negociável, argumentando que os EUA podem parar de pagar as aposentadorias, pensões e benefícios da Previdência Social e voltar à recessão. Aumentando o tom no duelo verbal, o presidente advertiu que o Partido Republicano "não vai cobrar um resgate para não derrubar a economia americana".
A dívida pública dos EUA chegou ao limite de US$ 16,4 trilhões em 31 de dezembro de 2012. O governo Obama e a oposição divergem sobre como cortar o déficit orçamentário federal, que passou de US$ 1 trilhão nos últimos quatro anos.
Enquanto Obama e o Partido Democrata, querem aumentar impostos para os ricos e setores poluidores como a indústria do petróleo, os republicanos se negam a elevar impostos e insistem no corte dos gastos públicos, inclusive com saúde e previdência.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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