Sob o impacto da crise econômica mundial e de medidas para desinflar uma bolha imobiliária, o produto interno bruto da China cresceu 7,8% em 2012, o menor índice desde 1999. Mas a taxa anualizada do último trimestre do ano ficou em 7,9%, apontando uma aceleração no crescimento depois de sete trimestres seguidos de declínio no ritmo de expansão.
"De modo geral, a economia está se estabilizando", declarou nesta sexta-feira o escritorio nacional de estatísticas, citado pelo jornal inglês Financial Times.
A retomada recebeu um impulso com investimentos do governo com infraestrutura iniciados na metade ao ano, quando havia o temor de uma desaceleração brusca. Foi muito menos do que o programa de estímulo de US$ 600 bilhões lançada em novembro de 2008, no auge da crise.
O crescimento industrial em dezembro registrou uma taxa anual de 10,3%, um pouco acima dos 10,1% registrados em novembro. A formação de capital bruto avançou em dezembro 20,6% na comparação anual, levemente abaixo dos 20,7% de novembro.
Em 2010, a China crescera 10,4% em 2010 e 9,3% em 2011.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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