segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Príncipe Harry admite ter matado no Afeganistão

O príncipe Harry, terceiro na linha de sucessão ao trono do Reino Unido, afirmou ter matado rebeldes da milícia fundamentalista muçulmana dos Talebã quando serviu ao Exécito Real na guerra do Afeganistão, noticiou a rede de televisão americana CNN.

Harry foi copiloto de helicópteros de ataque Apache durante quatro meses no sul da Província de Helmand, um dos principais redutos da Milícia dos Talebã (Estudantes). Participou de várias missões em aparelhos equipados com mísseis, foguetes e canhões de 30mm.

Nas duas primeiras vezes em que serviu no Afeganistão, em 2007 e 2008, a missão era muito mais agressiva: "No assento da frente, ficava atirando o tempo todo. Agora, atiramos quando precisamos, mas essencialmente estamos dissuadindo e detendo mais do que qualquer outra coisa".

Em conversa com jornalistas, Harry acrescentou: "Nossa missão aqui é garantir que os soldados no solo estejam seguros. Se isso significar atirar em alguém que os esteja atacando, atiramos".

Quando está de folga, o príncipe joga videogame e almoço na cantina do quartel, como qualquer soldado. Esse contraste com os privilégios de membro da família real até faz bem a Harry, que pode ir à sala de musculação ou à lavandeira como um comum.

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