O Congresso dos Estados Unidos se nega a dar um cheque em branco de US$ 700 bilhões para o governo de um presidente extremamente impopular como George W. Bush e prestes a deixar o cargo, em 20 de janeiro de 2008.
Para o senador democrata Christopher Dodd, presidente da comissão de Bancos do Senado, assim como foi enviado pelo Executivo, o projeto de salvação da economia dos EUA é "inaceitável".
O secretário do Tesouro, Henry Paulson, e o presidente da Reserva Federal (Fed), o banco central americano, Ben Bernanke, foram ao Capitólio defender o pacotão. Enfrentaram forte resistência dos senadores.
Afinal, oito dias atrás, o banco Lehman Brothers pediu concordata depois que sua venda não foi apoiada pelo Tesouro e pelo Fed com o argumento de que não seria mais usado dinheiro público para salvar empresas falidas.
Agora, Paulson quer administrar um fundo de US$ 700 bilhões para comprar papéis podres e assim limpar a sujeira que está sufocando o mercado financeiro. Quando os balanços forem limpos, acrescentou Bernanke, esses bancos e instituições financeiras poderão voltar a captar capital privado e a operar normalmente, oferecendo empréstimos a pessoas e empresas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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