Num discurso catastrofista feito agora há pouco pela televisão, o presidente George Walker Bush fez uma chantagem emocional com o Congresso e o povo dos Estados Unidos, ao declarar que "toda a nossa economia está em perigo. Ele afirmou que a alternativa ao seu plano de US$ 700 bilhões é uma calamidade econômica, com "uma longa e dolorosa recessão" para a maior economia do mundo.
Bush convocou os dois candidatos com chances na eleição presidencial de 4 de novembro, os senadores Barack Obama e John McCain, para um encontro hoje na Casa Branca. Ambos prometeram cooperar acima das divergências partidárias para superar a crise.
Ao se dirigir ao povo americano para justificar o plano, o presidente declarou que, como republicano, acredita no livre mercado, "mas o mercado não está funcionando". Ele advertiu que o país está à beira do "pânico financeiro" e pintou um quadro assustador: "Outros bancos podem quebrar, perto da sua casa. A queda na bolsa vai diminuir o fundo de pensão da sua aposentadoria. Mais mutuários vão perder suas casas. Haverá menos empregos."
Os deputados e senadores resistem a dar um cheque em branco desse valor para esse que é um dos piores governos da História dos EUA, com um dos presidentes mais impopulares.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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