As vendas da General Motors no mercado americano caíram 26% em junho. A Ford e a Chrysler também registraram queda nas vendas, enquanto a japonesa Toyota apresentou um crescimento de 14% no número de veículos comercializados. Isto indica que o problema é mais da indústria automobilística dos Estados Unidos do que do setor.
As quedas foram atribuídas ao aumento nos preços dos combustíveis em razão da alta do petróleo e à concorrência estrangeira.
Um dos símbolos da velha economia industrial americana e das dificuldades das megaempresas para se adaptar à competição cada vez maior no mundo globalizado, a GM vendeu no mês passado 407.513 veículos leves, em comparação com 550.829 em junho do ano passado. A venda de utilitários leves, os chamados veículos utilitários esportivos, inclusive picapes e minivans, caiu 37%.
A Ford vendeu 269.404 veículos em junho nos EUA, 6,9% menos do que no mesmo mês no ano passado. A venda de carros cresceu 7,1% mas a de utilitários leves caiu 14%.
Na Chrysler, hoje propriedade do grupo alemão Daimler-Benz, a queda foi de 15%, com venda de 185.946 veículos no mercado americano.
Já a Toyota, um dos símbolos da eficiência industrial japonesa, que hoje disputa a liderança mundial do mercado automobilístico com a GM, vendeu 223.018 veículos no mercado americano em junho, um aumento de 14% em relação ao ano passado, puxado por uma alta de 22% na comercialização de carros de passageiros.
A Volkswagen alemã aumentou suas vendas nos EUA em 5,5% e a japonesa Honda, em 3,4%, enquanto a também japonesa Nissan registrou queda de 19%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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