O presidente George Walker Bush aprovou ontem o relatório que propõem as políticas dos Estados Unidos para a transição esperada em Cuba com a morte ainda imprevisível do presidente Fidel Castro, que completa 80 anos em 13 de agosto. O plano incluiu uma ajuda de US$ 80 milhões à oposição cubana nos próximos dois anos.
O relatório mostra que estamos trabalhando ativamente pela mudança em Cuba", declarou Bush, "não apenas aguardando a mudança. Convoco nossos amigos e aliados democráticos do mundo a se juntar a nós no apoio à liberdade do povo cubano."
Para o governo de Cuba, é mais uma flagrante intromissão dos EUA nos assuntos internos da ilha, que chama os dissidentes cubanos de "mercenários" a serviço do governo americano. O presidente da Assembléia Nacional de Cuba, Ricardo Sandoval Alarcón, uma das estrelas do regime, denunciou que o plano poderia incluir o assassinato de Fidel.
É intenção do governo Bush reforçar o embargo econômico e tentar impedir das crescentes exportações cubanas de níquel e até mesmo a ajuda humanitária a organizações ligadas ao governo como o Conselho de Igrejas de Cuba.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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