A recontagem dos votos da eleição presidencial de domingo passado no México confirma a vitória do candidato governista Felipe Calderón, embora no início da madrugada de ontem a vantagem fosse do oposicionista Andrés Manuel López Obrador, que não aceitou a derrota e exige a recontagem total dos votos.
Ex-ministro da Energia, Calderón, que é do Partido de Ação Nacional (PAN) do presidente Vicente Fox mas não era o preferido do presidente, teve 14 milhões 981 mil 260 eleitores ou 35,88% dos votos válidos.
O ex-prefeito esquerdista da Cidade do México López Obrador, da coligação Pelo Bem de Todos, que uniu o Partido da Revolução Democrática (PRD) ao Partido do Trabalho, recebeu 14 milhões 745 mil 262 ou 35,31% dos votos válidos.
A vantagem de Calderón foi de 236 mil votos ou 0,57 ponto percentual.
Dos 41 milhões 758 mil 191 votos depositados nas urnas em 2 de julho, 40 milhões 854 mil 210 foram considerado válidos. A recontagem terminou hoje à tarde.
Em terceiro lugar, com 22,27%, ficou Roberto Madrazo, da Aliança pelo México, liderada pelo Partido Revolucionário Institucional (PRI), que teve o monopólio de poder de 1929 a 2000. Patricia Mercado, do Partido Alternativa Social-Democrata e Camponesa ficou com 2,7%. Roberto Campa, do Partido Nova Aliança, teve apenas 0,96% dos votos.
O México tem uma longa história de fraude eleitoral.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário