A China anunciou um saldo comercial recorde de US$14,5 bilhões em junho. As exportações subiram 23% em relação ao mesmo mês no ano passado, chegando a US$ 81,3 bilhões, enquanto as importações cresceram 19% para US$ 66,8 bilhões. Em maio, o superávit tinha sido de US$ 13 bilhões. No primeiro semestre, o saldo comercial acumulado chega a US$ 61,5 bilhões, 55% a mais do que no mesmo período de 2005.
O novo recorde deve aumentar a pressão para que a China valorize sua moeda, o iuã, sobretudo de parte dos Estados Unidos, que no ano passado tiveram um déficit de US4 202 bilhões no comércio bilateral. Muitos políticos e industriais americanos alegam que a China mantém sua moeda artificialmente desvalorizada para ter mais competitividade no mercado internacional.
No ano passado, a China permitiu uma pequena flutuação do iuã mas os EUA, a Europa e outros parceiros comerciais querem uma desvalorização maior.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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