LONDRES - Depois de bombardear o porto e o aeroporto de Beiture, o Exército de Israel invadiu o Sul do Líbano para resgatar dois soldados seqüestrados pelo Partido de Deus xiita, o Hesbolá, cujo lider, xeque Hassan Nasrallah, declarou guerra total a Israel na sexta-feira.
A situação é especialmente difícil porque Israel acredita que a Síria e o Irã, que apoiam o Hesbolá, estão por trás das operações. Em resposta, Israel atacou a capital do Líbano para forcar o Exército deste país a assumir o controle do Sul e desarmar o Hesbolá, como exige uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Numa conversa particular captada pelos microfones, o presidente dos Estados Unidos, George Walker Bush, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, responsabilizaram a Síria e no o Irã pelos ataques do Hesbolá. Blair se ofereceu para ir a Damasco preparar uma visita da secretária de Estado, Condoleezza Rice, o que mostra mais uma vez a subserviência do líder britânico diante dos EUA.
Mesmo assim, Bush não aceitou e preferiu mandar sua secretária de Estado.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário