Num claro sinal de desaceleração, a maior economia do mundo criou muito menos empregos do que se esperava no mês de junho, 121 mil, bem abaixo de uma estimativa que previa 386 mil, informou hoje o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos. O setor público gerou apenas 90 mil empregos; os outros 31 mil foram no governo.
A notícia derrubou a Bolsa de Valores de Nova Iorque, com o principal índice caindo 1,2%.
A taxa de desemprego ficou em 4,6%. Mas os salários aumentaram. O valor médio da hora trabalhada subiu 0,5% em relação a maio e 3,9% em comparação com um ano atrás.
O mercado teme que o Federal Reserve Board (Fed), o banco central americano, exagere na alta de juros para conter o crescimento de preços e provoque uma recessão. Agora os analistas esperam que o Comitê do Mercado Aberto dê uma pausa na elevação dos juros na sua próxima reunião, marcada para agosto, a não ser que até lá surjam novos dados que indiquem pressões inflacionárias.
A taxa básica de juros está em 5,25% desde 29 de junho, depois de 17 altas consecutivas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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