LONDRES - A maior economia do mundo cresceu a uma taxa anual de 2,5% no segundo trimestre do ano, numa forte desaceleração em relação ao primeiro trimestre, quando o produto interno bruto dos Estados Unidos, hoje em US$ 13,19 trilhões, aumentou 5,6%.
É o ritmo de crescimento mais lento em mais de dois anos. A expectativa do mercado era de um aumento de 3,1%.
Se por um lado ajuda o Federal Reserve Board, o banco central americano, a dar uma pausa no aumento da taxa básica de juros, hoje em 5,2% ao ano, por outro pode indicar que as sucessivas altas nas últimas 17 reuniões do Comitê de Mercado Aberto do Fed travaram demais a economia.
A queda na taxa de crescimento foi atribuída ao aumento menor do consumo privado, do investimento em imóveis e das empresas. O investimento em equipamento de trabalho e software caiu pela primeira vez em três anos.
As vendas cresceram apenas 2,1% no segundo trimestre, em contraste com 5,6% no primeiro. O consumo doméstico aumentou apenas 1,6%.
Em compensação o núcleo da inflação aumentou a uma taxa anual de 2,9%, o ritmo mais acelerado em 12 anos, acima dos 2,3% dos últimos 12 meses, que já indicam a alta de preços mais forte desde 1995. Os preços de alimentos e energia subiram a uma taxa anual de 4,1%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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