Em entrevista na manhã de hoje à televisão BFMTV, Valls declarou estar na hora de "tomar uma posição responsável" e não de simples "alinhamento". "Não quero, na noite do primeiro turno, ficar diante de uma escolha entre François Fillon e Marine Le Pen. Não podemos correr esse risco."
Macron foi ministro do governo Valls, mas é considerado liberal demais pela velha guarda socialista. Ele lidera as pesquisas sobre o primeiro turno com 26,5% votos, um pouco acima da candidata neofascista Marine Le Pen, da Frente Nacional, com 25%.
O ex-primeiro-ministro conservador François Fillon era o favorito até ser revelado que empregou a mulher e os filhos como funcionários-fantasmas do Senado. Só a mulher, Penelope Fillon, ganhou 800 mil euros. Ambos estão sendo processados. Seu marido caiu para 17%.
Enquanto Macron agradeceu, Hamon acusou Valls de "não manter a palavra empenhada" e "não respeitar o veredito das urnas". O deputado Patrick Mennucci disse ter "vergonha" de Valls.
"O que vale daqui para a frente um acordo assinado por um homem como Manuel Valls?", perguntou o ex-ministro da Economia Arnaud Montebourg, também derrotado na primária socialista. "Nada. É o que vale um homem sem honra."
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