De rebelde a ultradireitista, a trajetória de John Lydon, mais conhecido como Johnny Rotten (Joãozinho Podre), cantor e líder da banda punk britânica Sex Pistols, dos anos 1970s, segue a triste sina da classe operária na Europa. Com o fim do socialismo, volta-se para a extrema direita e a um nacionalismo narcisista e autoindulgente.
"A classe operária falou, sou um deles e estou com eles", declarou o autor de Anarchy in the UK, um dos sucessos da banda, que descrevia a monarquia constitucional britânica como um "regime fascista".
Em entrevista ao programa Bom Dia, Grã-Bretanha!, da televisão independente ITV, Johnny Rotten, hoje com 61 anos, elogiou Trump, dizendo que o presidente dos Estados Unidos não é racista e poderia ser seu amigo.
Depois de admitir que Trump é "um cara complicado", o ex-roqueiro acusou "a mídia esquerdista americana de tentar queimar o cara como racista, o que definitivamente não é verdade. Lydon também elogiou o ex-líder do Partido da Independência do Reino Unido (UKIP), Nigel Farage, um dos principais articuladores do não à União Europeia no plebiscito de 23 de junho de 2016.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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