O fluxo comercial entre o Brasil e Portugal recuou 16% em fevereiro de 2017 em relação ao mesmo mês no ano passado para US$ 86,9 milhões, o menor nível em cinco meses. Em janeiro, houve uma alta de 24%.
De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços do Brasil, as exportações brasileiras para Portugal baixaram 34,5% em fevereiro para US$ 34,5 milhões. As importações brasileiras de Portugal diminuíram 7% para US$ 52,5 milhões.
Nos dois primeiros meses do ano, as exportações brasileiras para a antiga potência colonial cresceram 5,7% para US$ 117 milhões, enquanto as importações subiram 2,7% para US$ 107,2 milhões.
O petróleo foi responsável por 36% das exportações brasileiras neste ano, seguido por aço, ferro e laminados com 24%. Das importações brasileiras, o principal item foi o azeite (20%), seguido de peças para aviões e helicópteros (17%), do bacalhau (11%), peras (7,7%) e vinho (5,3%).
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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2 comentários:
Pois é, a quaresma está chegando, e com o dolar estável, não pode faltar o azeite, bacalhau e um bom vinho português! mas exportando peças de aviôes e helicopteros, Portugal está mudando sua base industrial e, talvez, consiga sair dessa crise de credibilidade e alto índice de desemprego?
Durante a crise, o Financial Times publicou matéria dizendo que Portugal não tinha a mesma produtividade da Irlanda, que tem um forte setor de alta tecnologia, por causa do défice educacional. Só 18% dos portugueses teriam formação universitária, muito pouco para ser competitivo no mundo globalizado. A exportação de peças para aviões é certamente uma boa notícia.
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