Enquanto dez países da América Latina abrem inquéritos para investigar as denúncias de corrupção envolvendo a construtora Odebrecht reveladas pela Operação Lava Jato, a ditadura chavista da Venezuela trabalha ativamente para acobertar seus crimes. O presidente Nicolás Maduro nomeou seu filho Nicolás Ernesto Maduro Guerra para fiscalizar as obras da Odebrecht no país.
Desde 25 de janeiro de 2017, Nicolasito é diretor-geral da Direção Geral de Delegações e Instruções Presidenciais. Seu escritório fica dentro do Ministério dos Transportes, principal responsável pelos contratos firmados com a Odebrecht, maior empresa de construção civil do Brasil.
Durante a presidência do finado caudilho Hugo Chávez, a corrupção se alastrou na Venezuela, que faturou mais de US$ 1 trilhão em petróleo e hoje não tem dinheiro para importar papel higiênico. Chávez promovia eventos para celebrar cada um dos contratos celebrados com a Odebrecht. Tudo deveria ser investigado, mas não pelo filho do atual presidente.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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Um comentário:
Desse modo, a Venezuela acabará como uma dinastia do tipo existente na Koréia do Norte.
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