A polícia do Reino Unido identificou hoje como Khalid Masood, de 52 anos, nascido condado de Kent, na Inglaterra, revelou o jornal The Guardian.
Masood era conhecido da Scotland Yard e dos serviços secretos, mas era considerado uma "figura periférica". O nome é diferente do apontado ontem por meios de comunicação de outros países europeus.
Hoje a organização terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante reivindicou a responsabilidade pelo atentado, mas não apresentou qualquer prova.
Como em casos anteriores, Masood tinha várias passagens pela polícia sem qualquer ligação com fanatismo religioso. Foi condenado pela primeira vez em 1983 por "danos criminosos". A última vez foi em 2003 por posse de faca.
Isso mostra um padrão que se repete desde os atentados terroristas contra o jornal Charlie Hebdo, em 7 de janeiro de 2015, em Paris, na França.
A maioria dos terroristas que atacaram a Europa era de marginais que haviam cometido pequenos delitos como agressões, roubos, assaltos e tráfico de drogas. Na cadeia, foram radicalizados. São marginais e não fanáticos religiosos. Usam o salafismo jihadista, uma ideologia assassina, para justificar seus crimes.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
quinta-feira, 23 de março de 2017
Polícia britânica identifica terrorista que atacou Parlamento Britânico
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