A economia dos Estados Unidos se desacelerou menos do que estimado inicialmente no fim do ano passado, de um ritmo de 3,5% ao ano no terceiro trimestre para 2,1% no último trimestre de 2016, indicou hoje o Departamento do Comércio, na sua terceira estimativa do produto interno bruto do período. É um pouco mais do que o 1,9% do cálculo anterior, informou a agência Reuters.
A revisão de deveu a uma alta do consumo de 3,5% ao ano. Mas, em 2016 como um todo, o PIB da maior economia do mundo avançou apenas 1,6%, abaixo dos 2,6% de 2015. Há sinais de uma desaceleração ainda maior em janeiro de 2017, com aumento do déficit comercial, enfraquecimento do consumo e da construção civil.
"Parte dessa fraqueza é devida a ajustes sazonais que serão revertidos ao longo do ano", previu o economista Gus Faucher, subchefe da empresa PNC Financial, de Pittsburgh, Pensilvânia, nos EUA. "O consumo vai aumentar graças ao aumento do emprego e dos salários."
A delegacia regional da Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA, em Atlanta, na Geórgia, prevê uma expansão de 1% ao ano no primeiro trimestre deste ano. O presidente Donald Trump prometeu crescimento de 4% com cortes de impostos e desregulamentação.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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