Nesta semana, sob protesto da China, a Coreia do Sul começou a receber peças e equipamentos para a montagem do Terminal de Defesa Aérea a Grande Altitude, um sistema de defesa para evitar que mísseis nucleares norte-coreanos atinjam o território dos EUA e de seus aliados Japão e Coreia do Sul. O regime comunista chinês teme que o terminal dê uma vantagem estratégica aos americanos numa possível guerra futura entre as superpotências.
Maior aliada da ditadura stalinista de Pionguiangue, a China anunciou, depois de novos testes de mísseis e do assassinato de Kim Jong Nam, meio-irmão do ditador norte-coreano, a suspensão das compras de carvão da Coreia do Norte.
Ao mesmo tempo, o governo de Beijim adotou medidas retaliatórias contra a Coreia do Sul como restrição ao turismo de chineses no país vizinho.
A Coreia do Norte é o primeiro grande teste de política externa no presidente Donald Trump. Sempre foi uma carta na manga do regime comunista chinês nas negociações com os EUA. Agora, Beijim afirma que EUA e Coreia do Norte estão em rota de colisão e se propõem a desarmar os espíritos.
Trump deve exigir que a China controla a aliada, mas os chineses vão querer algo em troca, por exemplo, o fim das ameaças de retaliação americana por causa do déficit dos EUA no comércio bilateral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário