Com um saldo de 235 mil novas vagas no mercado de trabalho em fevereiro de 2017, a queda no índice de desemprego de 4,8% para 4,7% e alta anual de 2,8% nos salários, o mercado financeiro aposta numa alta das taxas básicas de juros na próxima reunião do Comitê de Mercado Aberto da Reserva Federal (Fed), o banco central dos Estados Unidos, na semana que vem.
O desempenho do mercado de trabalho superou as previsões dos analistas, que eram de um aumento de 200 mil vagas de emprego. O inverno relativamente sua teria estimulado as contratações, mas fevereiro é tradicionalmente um mês de forte geração de empregos. Foram 238 mil postos de trabalho em 2015 e 237 mil no ano passado.
Mesmo que o resultado não possa ser atribuído ao atual governo, o presidente Donald Trump e o Partido Republicano festejaram com "um sinal de que a economia está indo na direção correta", como observou o deputado Kevin Brady, presidente da Comissão de Finanças da Câmara. Mas há poucos sinais de aceleração da economia.
A Bolsa de Valores de Nova York sobe consistentemente desde a eleição de Trump, em novembro do ano passado, puxada principalmente por ações de bancos e do sistema financeiro, na expectativa de que a desregulamentação e os cortes de impostos estimulem o crescimento. Mas a primeira estimativa da delegacia regional do Fed em Atlanta para o produto interno bruto do primeiro trimestre ficou em 1,2% ao ano, abaixo do 1,9% ao ano do último trimestre de 2016.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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