Diante do Massacre do Ramadã, em que pelo menos 145 pessoas foram mortas desde sexta-feira, a Rússia já admite condenar a violência política da ditadura da Síria no Conselho de Segurança das Nações, mas rejeita a imposição de sanções e o uso da força contra o regime de Bachar Assad.
O Brasil, acusado de omissão pela organização não governamental Human Rights Watch (Vigília dos Direitos Humanos), vai a Damasco em missão conjunta com a África do Sul e a Índia na busca de uma solução pacífica para a guerra civil síria.
Até agora, a Rússia, a China e o Brasil bloquearam as iniciativas dos Estados Unidos e da Europa para condenar a ditadura de Bachar, alegando que não querem outra intervenção militar como na Líbia.
Em três meses e meio de conflito, as estimativas sobre o total de mortes na Síria vão de 1,6 mil a 3 mil.
O Ramadã é o mês sagrado do calendário religioso em que os muçulmanos devem jejuar durante o dia e só comer à noite. Nestas circunstâncias, a violência política do governo se torna ainda mais grave e ultrajante.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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