Em entrevista à televisão alemã ZDF, Merkel alegou que “os politicos não podem ir correndo fazer o que o mercado quer. Isso não vamos fazer. Vamos fazer política para o povo”.
Schäuble, por sua vez, defendeu uma solução para a crise das dívidas públicas “dentro dos tratados existentes” na União Europeia. Alegou que a crise não pode esperar pelo lento processo legislativo do bloco, que exige ratificação de acordos pelos parlamentos nacionais.
Não é o que os investidores querem ouvir, comenta o jornal The New York Times.
A emissão de bônus garantidos por toda a Zona do Euro ajudaria a acalmar o mercado, aumentando as garantias de cumprimento dos contratos pelos países em crise, como Grécia, Irlanda e Portugal, mas aumentaria o ônus para o contribuinte alemão, além de encarecer o custo para empresas e o próprio governo alemão se financiarem.
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