O primeiro-ministro Naoto Kan apresentou sua demissão agora há pouco, durante reunião do Partido Democrático do Japão, informou a TV estatal NHK.
Kan foi muito criticado pela lenta reação do governo ao terremoto e maremoto que atingiram o Nordeste do Japão em 11 de fevereiro de 2011, e o subsequente acidente na central nuclear de Fukushima. Tinha prometido deixar a liderança do partido e do governo depois de aprovar a lei de energia renovável e a emissão de bônus para reconstruir a região atingida.
Seu sucessor será o sexto chefe de governo do Japão em cinco anos. Terá como maiores desafios reconstruir o país, recuperar uma economia estagnada depois de duas décadas perdidas, com uma dívida pública de 229% do produto interno bruto, e implantar uma nova política energética agora que a maioria rejeita a energia nuclear, sem falar no envelhecimento da população e no peso que isso terá sobre a Previdência Social.
Os principais candidatos são os ministros das Finanças, Yoshihiko Noda, e da Indústria, Banri Kaieda. Também está bem cotado o ex-ministro do Exterior Seiji Maehara.
Primeiro, vai haver a eleição interna do partido. Como o governo tem maior, o novo líder do DPJ deve ser eleito primeiro-ministro na terça-feira.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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