A alegação é os programas anteriores deram pouco resultado, mas levanta dúvida sobre o compromisso do novo governo com o luta contra a produção de folhas de coca.
“Em todos os países – Afeganistão, Bolívia, Colômbia, México –, essa pausas são normais para avaliar os resultados e corrigir os erros”, disse Soberon.
Durante a campanha, o presidente Ollanta Humala, que tomou posse em 28 de julho, prometeu descriminalizar o cultivo da coca.
Mesmo na Bolívia, onde o presidente Evo Morales começou sua vida política no sindicato dos produtores de coca, o programa de erradicação foi mantido.
Era feita à força, com a participação do Exército. Agora, o governo boliviano respeita as convenções internacionais sobre erradicação de plantas usadas na fabricação de drogas. Os agricultores recebem ajuda para plantar outra coisa.
O ex-ministro do Interior Fernando Rospigliosi criticou o governo peruano, acusando-o de dar a mensagem errada: “Está dizendo aos produtores de coca e aos guerrilheiros: vão em frente, plantem sua coca, nada vai lhes acontecer.”
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