A Anistia documentou as prisões e mortes, e as famílias deram acesso aos corpos para que legistas independentes investigassem as causas das mortes. Há marcas de espancamento, açoite, choques elétricos e mutilações. O correspondente da BBC disse que as imagens eram chocantes demais para serem mostradas na televisão.
Ontem, na festa religiosa do Eid, que marca o fim do sagrado mês do Ramadã no calendário muçulmano, pelo menos mais sete manifestantes de oposição foram mortos pelo regime sírio, que estaria perdendo apoio na classe média. Um menino de 13 anos foi baleado em Derá.
Como uma intervenção internacional na Síria é altamente improvável, dado o apoio da Rússia e do Irã e a posição do país como potência regional no Oriente Médio, a ditadura só cai se houver uma fratura interna no regime.
Depois de seis meses, a fúria repressiva estaria inviabilizando a sobrevivência do regime. Os médicos e profissionais de saúde que se organizaram para atender os feridos foram presos e perseguidos. A categoria profissional aderiu à oposição. Os advogados também foram atacados por defender inimigos do regime.
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