O sócio fundador Steve Jobs renunciou hoje à ao cargo de diretor executivo da Apple, que saiu da quase falência há 15 anos para disputar a posição de maior empresa do mundo em valor de mercado com a companhia de petróleo Exxon.
Jobs era considerado o grande talento por trás da empresa mais criativa do mundo. Com produtos de alta qualidade e design arrojado, deu a volta por cima depois de ser atropelada pelo sucesso do sistema operacional Windows, criado pela Microsoft para que os PCs pudessem funcionar como os Mcintoshes da Apple.
Com câncer no pâncreas diagnosticado em 2004, Jobs se afastou da empresa para lutar contra a doença, mas voltou para lançar seu grandes sucessos, como o iPhone e o iPad. Ele será substituído pelo diretor de operações Tim Cook. Deve virar presidente do conselho da Apple.
Foram o iPod, que acabou com a era do Walkman, o iPhone, que o integrou a um telefone celular, e o iPad, uma plataforma para leitura, áudio e vídeo, jogos e correio eletrônico cujos limites ainda estão sendo explorados, que fizeram da Apple o que é hoje.
Esse sucesso também melhorou as vendas dos Macs, desktops e notebooks, mas o carro-chefe da empresa hoje é o iPhone.
Em nota, Jobs prometeu trabalhar com Cook e previu que "os dias mais brilhantes e inovadores estão por vir". Amanhã, veremos se o mercado financeiro acredita nisso.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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