Um dia depois de ser preso, o ex-primeiro-ministro Najib Razak foi denunciado ontem por abuso de poder, receber propina de US$ 10,5 milhões e desviar US$ 731 milhões do fundo soberano 1Malaysia Development Berhad, que criou ao chegar ao poder na Malásia, em 2009. Ele pretexta inocência. Pode ser condenado a até 20 anos de prisão.
O escândalo de corrupção levou à sua queda nas eleições de 9 de maio de 2018 e à derrota da coalizão que governou a Malásia desde a independência, em 1957. Aos 92 anos, o ex-primeiro-ministro Mahathir Mohamed, responsável pelo milagre econômico malasiano, deixou sua aposentadoria para combater a corrupção e preservar seu legado.
Dentro de dois anos, o veterano líder será substituído pelo seu antigo vice, Anwar Ibrahim, condenado por homossexualismo num processo forjado quando desafiou o chefe e adotou uma linha mais liberal. A pedido do Dr. Mahathir, vai receber um perdão real.
Entre as extravagâncias descobertas por investigadores americanos, está um colar de diamantes cor de rosa no valor de US$ 27,3 milhões usado por Rosmah Mansor, mulher do ex-primeiro-ministro. O porta-voz de Najib declarou que a prisão tinha "motivos políticos, é uma vingança política".
A polícia aprendeu em residências do antigo primeiro casal dinheiro, joias e outros objetos no valor de US$ 273 milhões.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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