sexta-feira, 22 de março de 2019

Procurador especial entrega relatório ao Departamento da Justiça

Depois de dois anos, o procurador especial Robert Mueller encaminhou hoje ao secretário da Justiça dos Estados Unidos o relatório do inquérito sobre a interferência indevida da Rússia na eleição de 2016 e um possível conluio com a campanha do presidente Donald Trump, sem apresentar novas denúncias, noticiou o jornal The Washington Post.

Agora, o secretário da Justiça e procurador-geral, William Barr, vai examinar o relatório e deve apresentar suas principais conclusões ao Congresso. O Partido Democrata está pedindo a divulgação de todo o conteúdo para o público.

Mueller foi designado pelo subprocurador-geral Rod Rosenstein depois que Trump demitiu o diretor-geral do FBI, a polícia federal americana, James Comey, em maio de 2017. Sua investigação foi motivo de irritação e repetidos protestos do presidente, que acusou Trump e sua equipe de serem "democratas raivosos" e de promoverem uma "caça às bruxas".

Durante a investigação, cinco assessores de Trump confessaram a culpa e colaboraram com a equipe do procurador especial: o ex-chefe de campanha de Trump Paul Manafort; o ex-subchefe da campanha Rick Gates; o ex-assessor de Segurança Nacional Michael Flynn; o ex-advogado particular de Trump Michael Cohen; e o assessor George Papadopoulos.

O sexto americano denunciando, Roger Stone, amigo do presidente há muitos anos, acusado de mentir sob juramento ao Congresso, pretextou inocência. Também foram incriminados 13 russos.

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