Depois de dois anos, o procurador especial Robert Mueller encaminhou hoje ao secretário da Justiça dos Estados Unidos o relatório do inquérito sobre a interferência indevida da Rússia na eleição de 2016 e um possível conluio com a campanha do presidente Donald Trump, sem apresentar novas denúncias, noticiou o jornal The Washington Post.
Agora, o secretário da Justiça e procurador-geral, William Barr, vai examinar o relatório e deve apresentar suas principais conclusões ao Congresso. O Partido Democrata está pedindo a divulgação de todo o conteúdo para o público.
Mueller foi designado pelo subprocurador-geral Rod Rosenstein depois que Trump demitiu o diretor-geral do FBI, a polícia federal americana, James Comey, em maio de 2017. Sua investigação foi motivo de irritação e repetidos protestos do presidente, que acusou Trump e sua equipe de serem "democratas raivosos" e de promoverem uma "caça às bruxas".
Durante a investigação, cinco assessores de Trump confessaram a culpa e colaboraram com a equipe do procurador especial: o ex-chefe de campanha de Trump Paul Manafort; o ex-subchefe da campanha Rick Gates; o ex-assessor de Segurança Nacional Michael Flynn; o ex-advogado particular de Trump Michael Cohen; e o assessor George Papadopoulos.
O sexto americano denunciando, Roger Stone, amigo do presidente há muitos anos, acusado de mentir sob juramento ao Congresso, pretextou inocência. Também foram incriminados 13 russos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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