domingo, 31 de março de 2019

Lobby das armas fomentou mentiras sobre massacre em escola nos EUA

Um funcionário da Associação Nacional do Rifle (NRA), o lobby dos fabricantes de armas nos Estados Unidos, trocou mensagens com um notório adepto de teorias conspiratórias para tentar desmoralizar as vítimas do massacre na Escola Secundária Marjory Stoneman Douglas, em Parkland, na Flórida, onde 17 pessoas foram mortas em 14 de fevereiro de 2018.

Mark Richardson, funcionário da NRA, se comunicou com Wolfgang Halbig, que assediou os parentes das vítimas da Escola Primária Sandy Hook, em Newtown, Connecticut, onde 28 pessoas foram assassinadas em 14 de dezembro de 2012.

As mensagens foram reveladas durante o processo movido por Scarlett Lewis, mãe de uma das crianças mortas em Sandy Hook, contra outro difusor de teorias conspiratórias, Alex Jones. Durante anos, o sítio Infowars, de Jones, afirmou que as vítimas da tragédias eram "atores".

A NRA financia campanhas eleitorais de deputados e senadores que defendem o direito irrestrito de comprar armas nos EUA. É a maior força contra medidas de controle de armas, mesmo as mais elementares, como verificar antecedentes criminais e as condições psicológicas dos compradores.

Em seu discurso, a NRA alega que a melhor defesa contra atiradores é armas pessoas honestas para contra-atacar. Chega a defender o armamento de professores e funcionários das escolas sob o pretexto de evitar massacres.

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