Depois do pior atentado terrorista da história da Nova Zelândia, a primeira-ministra Jacinda Ardern prometeu mudar as leis para restringir a posse e o porte de armas no país. O assassino, Brenton Tarrant, um australiano de 28 anos, tinha dois fuzis semiautomáticos, dois revólveres e uma espingarda. Tinha licença para portar essas armas.
"Posso dizer que nossas leis sobre armas vão mudar", anunciou a chefe de governo. "Agora é a hora."
Tarrant foi apresentado hoje a um tribunal, onde fez um sinal típico de supremacistas brancos. Outros dois suspeitos estão presos. Trinta e nove feridos estão hospitalizados, inclusive duas crianças. Onze estão em estado crítico.
A primeira-ministra descreve o ataque como "um ato de violência extraordinário e sem precedentes", declarou que "estas ações não têm lugar na Nova Zelândia nem em lugar nenhum do mundo" e lamentou que os alvos tenham sido imigrantes: "Eles escolheram a Nova Zelândia como seu lar. É a sua casa."
Entre a população neo-zelandesa, de pouco menos de 5 milhões de habitantes, cerca de 46 mil são muçulmanos, de acordo com o censo de 2013, 28% a mais do que em 2006.
O total de assassinatos em 2017 foi de 35, o menor índice de homicídios em 40 anos, sete para cada milhão de habitantes.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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