Num sinal de que a desaceleração global afeta a maior economia do mundo, a expansão do mercado de trabalho nos Estados Unidos sofreu uma forte baixa em fevereiro. O saldo positivo foi de apenas 20 mil vagas de emprego, mas a média salarial aumentou, revelou hoje o relatório mensal de emprego. A taxa de desemprego caiu de 4% para 3,8%.
Foi o resultado mais fraco desde setembro de 2017, quando o ritmo de contratações foi abalado por furacões violentos. Agora, os economistas esperavam um ganho de 180 mil postos de trabalho. Houve perdas nos setores da construção, mineração e varejo. O emprego na indústria aumentou, mas em ritmo menor.
"A queda nítida na expansão das folhas de pagamento em fevereiro fornece mais indícios de que o crescimento econômico diminuiu no primeiro trimestre do ano", comentou o economista Michael Pearce, da Capital Economics.
Mesmo assim, a média dos últimos três meses aponta um saldo de 186 vagas por mês. Com o mercado de trabalho sob pressão, a teoria econômica prevê aumento de salários, à medida que os empregadores têm de pagar mais para contratar.
Em fevereiro, a média salarial avançou 3,4% ao ano, a maior alta desde abril de 2009. No setor privado, ficou em US$ 27,66 por hora (R$ 107). A participação da população apta com idade para trabalhar ficou em 63,2%, em comparação com 63% um ano atrás.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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