O Conselho da Reserva Federal (Fed), a direção do banco central dos Estados Unidos, reduziu ontem sua previsão de crescimento da maior economia do mundo para este ano de 2,3% para 2,1%, abaixo dos 3,2% anunciados pela Casa Branca. O crescimento em 2020, ano eleitoral, foi estimado em 1,9%.
A taxa básica de juros foi mantida numa faixa de 2,25% a 2,5% ao ano e não deve mais ser reajustada em 2019. No ano passado, houve quatro altas. A maioria dos membros do Comitê do Mercado Aberta prevê uma alta de juros em 2020 e nenhuma em 2021.
Com consumo privado e investimentos das empresas mais fracos, "o crescimento está se desacelerando mais do que esperado", admitiu o presidente do Fed, Jerome Powell. O fortalecimento do mercado de trabalho, "parece ter dado um recuo em relação ao ritmo forte do ano passado".
Em fevereiro, a economia americana registrou um saldo positivo de cerca de 20 mil empregos, bem abaixo da média do ano passado, que estava perto de 200 mil novas vagas por mês a mais do fechadas.
Powell tentou manter a confiança do mercado ao afirmar que "os fundamentos da economia ainda são muito robustos", mas citou acontecimentos recentes nos EUA e no exterior que reduzem as chances de que a economia americana cresça tão rapidamente como no ano passado. Em 2018, o PIB cresceu 2,9%, melhor desempenho desde 2015.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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