terça-feira, 26 de março de 2019

Ataque do Hamas e reação de Israel ameaçam deflagrar guerra na Faixa de Gaza

Um foguete de longo alcance lançado da Faixa de Gaza atingiu uma casa ontem em Mishmeret, ao norte de Telavive, ferindo sete pessoas. O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), que controla Gaza, alegou que o disparo foi acidental, mas Israel retaliou pesadamente, com potencial para uma escalada no conflito capaz de levar à guerra.

Por ordem do governo de Israel, as estradas próximas a Gaza foram fechada, o tráfego de trens suspenso e os civis e os civis israelenses aconselhados a procurar abrigos antiaéreos. A Força de Defesa de Israel mobilizou a Brigada Golani e a 7ª Brigada Blindada em direção à fronteira com Gaza.

Milhares de reservistas foram convocados, principalmente das unidades de defesa antiaéreas que operam o Domo de Ferro, o escudo antimísseis israelense, e das unidades de inteligência.

Estas preparações são muito mais significativas do que as feitas normalmente para retaliações a ataques de foguetes de grupos militantes palestinos. Indicam que é possível uma operação terrestre para invadir Gaza.

Israel realiza eleições parlamentares em 9 de abril. Acossado por denúncias de corrupção, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu corre risco de perder. Seus adversários da linha dura o acusam de ser fraco em relação ao Hamas.

As eleições foram convocadas depois que ministros linha-dura deixaram o governo em crise anterior porque Israel não foi à guerra contra o movimento fundamentalista palestino.

No lado palestino, há uma revolta contra o Hamas em Gaza, ou uma insurgência da Fatah, principal partido da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), que domina a Cisjordânia.

O Hamas tenta se apresentar como o legítimo defensor do povo palestino intensificando as ações contra Israel e a violência do Hamas contra os palestinos não desperta a mesma indignação do que os contra-ataques israelenses aos grupos militantes palestinos.

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