Nas negociações sobre a paz no Afeganistão, a milícia fundamentalista muçulmana dos Talebã (Estudantes) está exigindo uma retirada total das forças dos Estados Unidos dentro de um ano, informou a agência de notícias Bloomberg.
Os EUA devem rejeitar a exigência. As forças internacionais que invadiram o Afeganistão em resposta aos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 tem hoje 22 mil soldados, sendo 14 mil americanos. Washington pode aceitar uma retirada parcial, como um gesto para criar maior confiança entre as partes.
Os países vizinhos, especialmente o Paquistão, temem que uma retirada rápida dos EUA aliados aumente a instabilidade no Afeganistão, um país que vive em guerra desde a invasão pela União Soviética, em 26 de dezembro de 1979.
A atual guerra é a mais longa da história dos EUA. Os americanos atacaram o Afeganistão em 7 de outubro de 2001 para punir a rede terrorista Al Caeda, responsável pelos atentados nos EUA, e os Talebã, que governavam o país e deram refúgio a Ossama ben Laden e seus fanáticos seguidores.
Hoje a principal exigência dos EUA é que os Talebã não deem abrigo a grupos terroristas interessados em atacar os EUA e seus aliados.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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