Por 412 a 202 votos, a Câmara dos Comuns do Parlamento Britânico aprovou um adiamento por três meses, até 30 de junho, da saída do Reino Unido da União Europeia. Em outra votação, por 334 a 85, rejeitou a proposta da oposição trabalhista para convocar um segundo plebiscito para o eleitorado decidir se aceita ou não os termos da separação.
O adiamento precisa ser aprovado pelos outros 27 países da UE. A França um plano de que o governo britânico pretende fazer no novo prazo. A saída estava marcada para 29 de março, início de um período de transição de dois anos.
Oito ministros eurocéticos votaram contra o adiamento. A primeira-ministra Theresa May liberou os deputados do Partido Conservador para votarem de acordo com suas consciências, sem a obrigação de seguir a posição oficial do governo.
A estratégia de May é tentar aprovar o acordo que negociou com a UE numa terceira votação, na próxima semana. Para a ala mais eurocética, à direita, do Partido Conservador, há a ameaça de um adiamento por prazo ainda maior, se não for aprovada a proposta da primeira-ministra.
Se a saída passar de 30 de junho, o Reino Unido teria de participar das eleições para renovar o Parlamento Europeu.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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