Apesar da guerra comercial promovida pelo presidente Donald Trump, os Estados Unidos registraram no ano passado um déficit comercial de US$ 621 bilhões, cerca de R$ 2,3 trilhões. Foi o maior desde 2008, quando chegou a US$ 709 bilhões, R$ 2,7 trilhões pela cotação atual.
O resultado é atribuído ao vigor da maior economia do mundo, com forte apetite por importações e pelas dificuldades dos exportadores, que enfrentaram tarifas retaliatórias impostas por outros países, especialmente a China.
As exportações dos EUA somaram US$ 2,5 trilhões (R$ 9,4 trilhões), com alta de US$ 148,9 bilhões (R$ 562 bilhões) em relação a 2017, enquanto as importações cresceram US$ 217,7 bilhões (R$ 821,7 bilhões), ultrapassando US$ 3,1 trilhões (R$ 11,7 trilhões).
No comércio de bens, o déficit aumentou 10,4% para um recorde de US$ 891,3 bilhões (R$ 3364,1 trilhões) O saldo em serviços subiu 5,9% para US$ 270,2 bilhões (R$ 1,0198 trilhão). Com a China, apesar de sobretaxar importações no valor de US$ 250 bilhões (R$ 943,6 bilhões), o déficit dos EUA cresceu US$ 43,6 bilhões (R$ 164,6 bilhões) para US$ 419,2 bilhões (R$ 1,582 bilhão).
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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