Na saída de uma reunião na Casa Branca nesta terça-feira, o presidente da Câmara, deputado John Boehner, principal líder da oposição republicana no Congresso dos Estados Unidos, declarou apoio à decisão do presidente Barack Obama de bombardear a Síria para punir a ditadura de Bachar Assad por usar armas químicas na guerra civil do país.
O líder da maioria republicana na Câmara, deputado Eric Cantor, também vai "votar para dar ao presidente dos EUA a opção de usar a força militar contra a Síria". A líder da minoria democrata, deputada Nancy Pelosi, justificou o apoio alegando que o regime sírio violou as normas da sociedade civilizada e "só os EUA têm capacidade para parar Assad".
Obama anunciou a decisão na sexta-feira passada, mas pediu a aprovação do Congresso para dar legitimidade à ação depois que o Parlamento Britânico negou autorização ao primeiro-ministro David Cameron para participar do ataque. Como o Congresso dos EUA está em recesso e só volta na próxima segunda-feira, 9 de setembro de 2013, a Síria ganhou mais uma semana para se preparar.
A aprovação de Boehner e Cantor, e a ação decidida do senador John McCain, ex-veterano da Guerra do Vietnã que perdeu a eleição presidencial para Obama em 2008, são importantes para evitar que a ala mais isolacionista do Partido Republicano rejeite o ataque à Líbia. Na opinião de McCain, isto equivaleria a abdicar de ser uma grande potência.
McCain defende um ataque mais robusto para "degradar a capacidade ofensiva" da Síria.
A ex-secretária de Estado Hillary Clinton também deu apoio a Obama para "uma resposta forte e focada contra o horrível uso de armas químicas pelo regime de Assad".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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