Depois de reconhecer pela primeira vez que fabrica e possui armas químicas, a Síria prometeu hoje assinar a Convenção Internacional sobre Proibição do Desenvolvimento, Produção, Estocagem e Uso de Armas Químicas e sua Destruição.
Uma reunião das cinco grandes potências com direito de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas (EUA, China, França, Reino Unido e Rússia) foi convocada e desmarcada pela Rússia. Moscou rejeita um anteprojeto de resolução apresentado pela França culpando a ditadura de Bachar Assad pelo ataque químico de 21 de agosto na periferia de Damasco e exige que os Estados Unidos retirem a ameaça de uso da força.
O presidente Barack Obama faz um pronunciamento daqui a pouco ao povo americano. Deve reafirmar sua decisão de bombardear a Síria se não houver um acordo para acabar com o arsenal de armas químicas do país, que está há dois anos e meio numa guerra civil em que mais de 100 mil pessoas foram mortas.
A Convenção sobre Armas Químicas, de 1993, entrou em vigor em 1997, depois de ser ratificada por 65 países. Até hoje, 189 países-membros da ONU aderiram. São exceções: Angola, Coreia do Norte, Egito, Síria e Sudão do Sul. Israel e Mianmar não ratificaram a convenção.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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