A conservadora União Democrata-Cristã (CDU), da chanceler (primeira-ministra) Angela Merkel, e sua aliada na Baviera, a União Social-Cristã (CSU), ganharam as eleições parlamentares deste domingo na Alemanha com 41,5% dos votos.
Foi o segundo melhor resultado da aliança desde a reunificação do país, em 1990, oito pontos percentuais acima das eleições de 2009. Dá a Merkel um terceiro mandato consecutivo de quatro anos para governar o país mais rico da Europa e liderar a União Europeia, que ainda não saiu da crise econômica.
Em segundo lugar, com 25,7%, ficou o Partido Social-Democrata (SPD), seguido por A Esquerda (8,5%) e Os Verdes (8%). Os liberais-democratas do FDP, aliados de Merkel no atual governo, e o partido antieuropeu Alternativa para a Alemanha (AfD) lutam para chegar aos 5% mínimos para conseguir representação na Câmara Federal.
Com os problemas do FDP, que está com apenas 4,7% dos votos, não está certo se a coligação de centro-direita terá condições de formar o novo governo ou se Merkel terá de se aliar ao SPD, refazendo a grande coalizão que comandou a Alemanha em seu primeiro governo, de 2005 a 2009.
Os sociais-democratas exigem a introdução de um salário mínimo para aderir ao governo. Mas algumas projeções indicam que Merkel poderia ter maioria absoluta sem o FDP. Desde 1945, só o democrata-cristão Konrad Adenauer conseguiu maioria absoluta, em 1957.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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