Por falta de acordo entre a Casa Branca e o Congresso dos Estados Unidos para aprovar o orçamento para o ano fiscal que começa amanhã, a máquina federal do país pode parar. Se isso acontecer 700 mil funcionários públicos serão orientados a ficar em casa e os serviços não emergenciais serão parados.
A oposição republicana, que domina a Câmara, insiste em condicionar a autorização para o governo continuar gastando ao adiamento por pelo menos um ano da entrada em vigor da reforma de saúde aprovada no primeiro governo Barack Obama para garantir a cobertura de cerca de 40 milhões de americanos que não têm seguro-saúde.
Há 17 anos, no governo Bill Clinton (1993-2001), um desacordo entre a Casa Branca e a maioria republicana na Câmara, na época liderada por Newt Gingrich, levou à paralisação temporária da máquina pública dos EUA. A questão agora é o impacto de um fechamento do governo para a recuperação econômica do país.
Até a meia-noite, os negociadores buscam uma solução, mas está difícil chegar a um acordo. Uma batalha maior está marcada para 17 de outubro, quando o Congresso terá de autorizar a elevação do teto da dívida pública dos EUA.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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