No seu Discurso de Despedida, em 19 de setembro 1796, há exatamente 217 anos, o primeiro presidente dos Estados Unidos, George Washington, lançou as bases da política externa americana. É uma de seus bases ideológicas, ao lado da Doutrina Monroe e da tese do Destino Manifesto, que justificou a Marcha para o Oeste e a conquista de grande parte do território do México.
Washington advertiu
que a paz, a independência, a segurança, a liberdade e a prosperidade dependiam
da união entre os estados, criticou o faccionalismo dos partidos políticos,
defendeu a separação dos poderes, o livre comércio e a neutralidade, alertado
os americanos a não se envolver em guerras nem alianças na Europa.
Esse isolacionismo só foi rompido em 1917, quando os EUA entraram na Primeira Guerra Mundial depois de vários ataques de submarinos da Alemanha à navegação e ao comércio no Oceano Atlântico.
Depois da Primeira Guerra Mundial, quando o Senado dos EUA rejeitou a Liga das Nações, o país recuou para seu isolacionismo, que durou até o ataque japonês a Pearl Harbor, em 7 de dezembro de 1941. Com a vitória na Segunda Guerra Mundial, os EUA se transformaram numa superpotência e projetaram seu poderio militar pelo mundo inteiro durante a Guerra Fria.
Neste momento de crise econômica e declínio da influência nos EUA, a hesitação do governo Barack Obama e do Congresso em relação à guerra civil na Síria sinaliza um recuo.
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