Em discurso para marcar os cinco anos do colapso do banco Lehman Brothers, em 15 de setembro de 2008, que agravou a crise financeira internacional, a senadora Elizabeth Warren renovou seu apelo para recriar a Lei Glass-Steagal e limitar o tamanho dos bancos dos Estados Unidos, cujos depósitos são garantidos pelo governo federal.
A senadora democrata pelo estado de Massachusetts alertou que os quatro maiores bancos dos EUA cresceram 30% desde o colapso financeiro, aumentando o risco de se tornarem "grandes demais para falir" sem causar grandes danos ao sistema e à economia como um todo.
"É hora de desmontar os mastodontes", advertiu Elizabeth Warren. "Os grandes bancos continuarão sendo grandes, mas não grandes demais para falir ou, pela mesma razão, grandes demais para gerenciar, grandes demais para serem regulamentados, grandes demais para serem processados e para irem para a cadeia".
A Lei Glass-Steagal foi aprovada em 1933, durante a Grande Depressão (1929-39), para separar as atividades de bancos comerciais de bancos de investimentos, e revogada em 1999, numa desregulamentação que contribuiu para a Grande Recessão de 2008-9.
Por esse motivo, a senadora faz campanha contra a indicação do então secretário do Tesouro, Larry Summers, para próximo presidente da Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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