A Polícia Metropolitana de Londres colocou 16 mil policiais - 10 mil a mais do que ontem - para patrulhar as ruas da capital do Reino Unido e evitar uma quarta noite de violentos distúrbios, saques, depredação e incêndios.
Houve novos tumultos no centro de Manchester e em Birmingham, e alguns incidentes em West Bromwich e Wolverhampton.
Durante o dia, tanto o primeiro-ministro David Cameron quanto o prefeito de Londres, Boris Johnson, ambos do Partido Conservador, visitaram áreas atingidas pela violência, prometendo rigor com os arruaceiros, vândalos e saqueadores.
Diante das câmeras da TV pública BBC, Johnson foi confrontado por um jovem negro de terno e gravata que reclamou do cortes de gastos públicos: "Estamos em guerra na Líbia, mas não há dinheiro para os pobres fazerem faculdade. Não sou contra a solidariedade internacional, mas temos de resolver nossos problemas em casa primeiro."
Uma mulher disse ao prefeito: "Desde as cinco da tarde, sabíamos que haveria violência, mas não havia polícia. Eu estava sentada num salão de beleza quando entrou um tijolo que quebrou a vidraça. Ficamos morrendo de medo, e a polícia não estava aqui para nos proteger".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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