Para pressionar a China em negociações que chamou de "muito lentas", o presidente Donald Trump ameaçou hoje aumentar na sexta-feira de 10% para 25% as tarifas sobre produtos chineses no valor de US$ 200 bilhões em importações anuais. As negociações serão retomadas na quarta-feira em Washington.
No Twitter, Trump alegou que as tarifas são "parcialmente responsáveis por nossos grandes resultados econômicos". Ameaçou ainda estender a alíquota sobre mais US$ 325 bilhões em importações anuais da China, cobrindo assim todo o comércio dos Estados Unidos com este país.
Em fevereiro, Trump anunciou o adiamento de um planejado tarifaço de 25% sobre importações no valor de US$ 200 bilhões por causa do "progresso substancial" em questões importantes para os EUA como propriedade intelectual e transferência de tecnologia.
Na semana passada, o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, concluíram nova rodada de negociações em Beijim. Na próxima quarta-feira, o vice-primeiro-ministro chinês Liu He estará em Washington à frente de uma delegação de mais de cem funcionários, uma indicação que a China está pronta para acertar detalhes finais.
O mercado financeiro e a maioria dos setores empresariais gostaria de uma solução rápida na guerra comercial deflagrada por Trump para acabar com a incerteza econômica.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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